12 de janeiro de 2015
Não é a feira internacional em Frankfurt, mas a última edição da Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas serviu como uma vitrine para o carro do futuro.
Isto chegará nos próximos anos com uma carga ainda maior de eletrónica, e não só para os motores, mas também de dentro será possível realizar múltiplas atividades graças à sua ligação à Internet e à incorporação de ecrãs digitais.
A consequência é que o quadriciclo está se tornando um “gadget”.
Muitas de suas funções serão controladas por aplicativos móveis ou por comandos gestuais.
Algumas das empresas mais importantes apresentaram protótipos, cada vez mais inteligentes.
Enquanto a BMW chegava com um sistema de luz laser e um modelo controlado por um smart watch LG para realizar operações como pegar seu dono sozinho, a Mercedes surpreendeu com um futurístico F015 Luxury in Motion, cujas funções são gerenciadas por “apps” e é capaz de agendar viagens sem a necessidade de dirigir.
Entre os poucos dispositivos móveis já vistos, alguns surpreendem, como o Asus ZenFone 2, o primeiro com 4 GB de RAM, e outros já esperados, como a segunda geração do celular curvo da LG, o G Flex 2, que chegará ao mercado com uma tela menor do que o design original.
Ultra alta definição, até quatro vezes mais alta do que Full HD, e os painéis OLED querem romper de uma vez por todas e se tornar o novo padrão.
E, para isso, foi criada uma aliança na qual provedores e fabricantes de conteúdo promoverão a introdução nas residências da chamada televisão 4K.
Alguns modelos apresentados se destacam como o Sony X90C, com espessura de apenas 4,9 milímetros, mais fino que um celular de última geração.
A Samsung, por sua vez, inovou em materiais com sua linha SUHD, uma solução baseada em nanocristais com os quais a qualidade de imagem pode ser melhorada e que promete oferecer uma expressão até 64 vezes mais do que os televisores tradicionais.
Sharp foi mais longe ao falar não tanto sobre pixels, mas sobre os “subpixels” introduzidos em um novo dispositivo que promete uma resolução maior do que os modelos 4K existentes.
Apesar de sua recepção morna no ano passado, 2015 será inundado com novos dispositivos “vestíveis” que procuram principalmente conquistar o pulso, mas cada vez mais dispositivos estão surgindo que são colocados em outras partes do corpo.
Os fornecedores de componentes estão nessa luta para fornecer inteligência a qualquer objeto.
A Qualcomm renovou seu compromisso com essa tecnologia incipiente e a Intel surgiu com um microprocessador interessante embaixo do braço, de tamanho minúsculo, que pode ser integrado em pingentes, brincos, anéis e outros acessórios.
A consequência de todos esses novos avanços será que tudo será controlado por um dispositivo móvel, o que ampliará ainda mais a dependência excessiva desses dispositivos.
via CES 2015 – Muitos «wearables» e carros inteligentes: rumo à dependência excessiva de telefones celulares – ABC.es.
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