8 de novembro de 2016
Há vários anos, os smartphones se tornaram grandes aliados nas investigações criminais. Embora cada modelo seja diferente, os especialistas podem coletar contatos, registros de chamadas, SMS, imagens, vídeos ou e-mails. Referimo-nos a análises forenses móveis, o trabalho realizado por empresas e Órgãos de Segurança do Estado para o avanço das investigações.
“A partir do ano 2000, quando o mundo da telefonia móvel começou a evoluir rapidamente, a análise móvel se tornou uma prática comum nas investigações”, diz Carlos Sánchez, CEO da Ondata, empresa especializada em recuperação de dados, computação forense e segurança de computadores. “A grande capacidade de armazenamento que possuem e seus diversos tipos de utilizações, fazem com que as informações contidas nos celulares se tornem peça fundamental nas investigações criminais”.
Não há dúvida, portanto, de que o celular guarda, sem que o usuário saiba, informações muito valiosas. Mas, para acessá-lo, é fundamental localizá-lo. Neste ponto, desligar ou ligar é a chave.
No primeiro caso, «a informação que possamos obter corresponderá ao último sinal recebido por uma torre de radiofrequência. Esses dados podem nos dar uma pista de onde o telefone estava, mas é impossível saber se o aparelho ainda está naquela área ”, explica o especialista. Se estiver ligado, a tarefa é muito mais simples: “Se emitir um sinal, até o próprio usuário pode rastrear a localização do equipamento”.
Os operadores, além disso, também cumprem seu papel. E não é necessário localizar o terminal para analisar o registro de chamadas ou saber o número do cartão SIM. A Vodafone, Movistar, Orange e empresa são obrigadas, por lei, a manter todas as informações do cliente por um período mínimo de 12 meses.
Fonte: As informações íntimas em seu “smartphone” podem ser lidas pela polícia
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